Índice Dow Jones de Sustentabilidade mantém sete companhias brasileiras
quinta-feira, 9 de setembro de 2010 11:53
Danielle Chaves, da Agência Estado
Indicador faz análise de investidores mundiais sócio e ambientalmente responsáveis e destina-se a orientar gestores de carteira
SÃO PAULO – O índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) manteve sete companhias do Brasil na sua versão de 2010, que contém 318 empresas de todo o mundo. As brasileiras integrantes do índice são as mesmas do ano passado: Bradesco, Cemig, Itaú Unibanco, Itaúsa, Petrobrás, Redecard e Fibri (resultado da união da Aracruz Celulose com a Votorantim Celulose e Papel).
Criado em 1999, o DJSI é utilizado para a análise de investidores mundiais sócio e ambientalmente responsáveis e destina-se a orientar gestores de carteira. Sua metodologia é elaborada pela companhia de administração de ativos SAM, com sede em Zurique, para o grupo de índices Dow Jones. Neste ano, 48 companhias serão adicionadas ao índice e 46 serão retiradas.
As maiores adições ao índice incluem Standard Chartered, Morgan Stanley e ArcelorMittal, enquanto entre as maiores empresas eliminadas estão Toyota Motor, Royal Dutch Shell e UniCredit. As mudanças entrarão em vigor na abertura dos mercados de ações do próximo dia 20, segundo comunicado da SAM.
A SAM também indicou as companhias líderes para cada um dos 19 supersetores entre os 57 que aparecem no índice. Itaúsa é líder no segmento de serviços financeiros pelo terceiro ano consecutivo. Entre as grandes companhias globais, Telefónica é líder no setor de telecomunicações e Xstrata lidera em recursos básicos.
A revisão do DJSI é baseada na análise de dados econômicos corporativos, desempenho ambiental e social, avaliação de questões como governança corporativa, gestão de risco, mitigação na mudança climática, padrão para cadeia de abastecimento e práticas trabalhistas. A SAM analisa mais de mil companhias com ações listadas em bolsa anualmente.
Prédio inteligente gera economia de 30%
Fonte: Valor Econômico – 16.08.2010 |
Brasil – A construção de edifícios e casas dentro do conceito da sustentabilidade não é mais puro marketing. Várias construtoras investem no desenvolvimento de projetos que incorporam melhorias em eficiência energética. Políticas públicas incentivam a adoção de padrões inovadores para utilização de resíduos sólidos e evitar o desperdício de água. Diversas edificações no país foram classificadas a partir de critérios de sustentabilidade ambiental. A própria indústria de construção criou modelos para a produção de cimento e outros materiais de forma sustentável. “No setor da construção civil, a conscientização do consumidor é mais fácil, porque essa é uma indústria que vai gerar mais economia para seus clientes. Por isso, a indústria não quer ficar fora do mercado da construção sustentável. O mundo corporativo quer entrar nesse jogo”, diz Marcelo Takaoka, presidente do conselho deliberativo do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável. “Nossa intenção é desmistificar o mito de que os prédios sustentáveis são muito mais caros. Uma pesquisa mundial mostrou que os prédios sustentáveis custam 5% a mais para serem construídos, mas proporcionam economia de 30% na utilização de vários recursos, como água e energia elétrica, por exemplo”, diz Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Recentemente, a entidade criou uma câmara técnica para mobilizar o empresariado do setor de construção no sentido de trabalhar na concepção de projetos de construção de prédios sustentáveis, a partir de metodologias de ecoeficiência. |
Faltam capacitação técnica e visão de sustentabilidade
Um dos maiores empecilhos ao avanço da construção sustentável no país, segundo engenheiros e arquitetos, é a falta de capacitação técnica. “De uma forma geral, a capacidade técnica dos engenheiros e arquitetos brasileiros não inclui conhecimento e ferramentas mais avançadas na área de construção sustentável. Não adianta discutir o assunto sem conseguir fazer com que engenheiros e arquitetos que estão no mercado atualizem seu conhecimento”, diz o professor e pesquisador Vanderley John, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), um dos precursores do movimento no Brasil.
Não é culpa de ninguém, segundo ele. Os profissionais foram formados num mundo diferente. Por isso, o principal desafio é formar recursos humanos com a visão da sustentabilidade. “Temos um problema na área de engenharia e arquitetura, que é a ausência de um conceito fundamental nos países desenvolvidos – o engenheiro ou o arquiteto se forma, mas só mantém seu título se comprovar que está permanentemente atualizado. No Brasil, não temos isso. Os profissionais se atualizam na prática. E quando têm que enfrentar alguma coisa da magnitude de soluções sustentáveis, aí começam os problemas”, afirma.
Para suprir algumas dessas deficiências, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), de acordo com Marina Grossi, presidente da entidade, está elaborando um guia especializado para o setor mostrando o papel a ser desempenhado por cada agente e profissional (do pessoal do nível básico ao engenheiro), suas preocupações e linguagens. “Um dos elementos que a gente busca atingir são os formuladores dos projetos, que registram todos os conceitos de sustentabilidade já no início do processo de construção de um empreendimento. Muitas vezes, a construtora vê apenas o lado da economia, sem considerar o longo prazo, enquanto o engenheiro considera as questões de sustentabilidade, mas também muitas vezes não tem uma visão de todo o processo”, diz ela.
Câmara aprova projeto de lei contra sacolas plásticas em supermercados
Texto ainda passará por outra votação antes de chegar ao prefeito.
Supermercados já incentivam utilização de embalagens retornáveis.
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou, em primeira votação, nesta terça-feira (27/04/10), um projeto de lei que obriga os supermercados a substituir sacolas plásticas por sacolinhas reutilizáveis. O texto ainda vai passar por uma segunda votação, antes de ser encaminhado para o prefeito Gilberto Kassab.
Mas já há no estado várias iniciativas para incentivar os consumidores a dispensar as sacolinhas na hora da compra.
Há supermercado que dá desconto no preço dos itens comprados para quem usa caixas e sacolas retornáveis. Além disso, há ainda um caixa preferencial para esses clientes. A intenção é diminuir pela metade até 2013 o consumo mensal de mais de 1 bilhão de sacolas plásticas.
Uma sacola plástica leva 300 anos para sumir na natureza. Aos poucos, os consumidores brasileiros descobrem outro tipo de embalagem para prejudicar menos o meio ambiente. Levantamento do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos mostra que 500 milhões de sacolas deixaram de ser produzidas neste ano, mesmo assim ainda são 16 bilhões todos os anos.
Num outro supermercado, os clientes podem depositar em caixas verdes as embalagens que não querem levar para casa. O programa de pré-reciclagem busca incentivar o uso de sacolas retornáveis. A ideia é acomodar o maior número possível de produtos no pacote retornável e recorrer o mínimo possível às sacolinhas plásticas.
A rede de supermercados aposta na variedade de embalagens retornáveis para conquistar o cliente: são sete modelos. Quem já faz parte do clube de pontos, ganha mais desconto quando dispensa a sacolinha plástica.
Medição individualizada de água? Para quê?
Solução sob medida para reduzir gastos com água em condomínios residenciais e comerciais
Na medição individualizada, cada unidade paga somente o que efetivamente consumiu. Com isso, é possível identificar o consumo de cada habitação, além de promover o uso racional da água, a gestão de gastos e a justiça social.
O condomínio interessado na medição individualizada escolhe o profissional certificado para fazer as instalações e a manutenção internas e, se elas estiverem de acordo com o padrão estabelecido pela Sabesp, a concessionária realiza a emissão de conta individual por unidade. O consumo da área comum é apurado e cobrado em conta específica.
A certificação de profissionais permite ao condomínio liberdade de escolha do prestador de serviços que oferece mais vantagens, tendo a garantia de que o serviço prestado será de qualidade e de acordo com padrões de qualidade estabelecidos pela Sabesp.
O custo da adequação e da manutenção das instalações internas fica a cargo do condomínio. Sob a responsabilidade da Sabesp ficam a leitura e a emissão de conta individual por unidade (sem custo adicional para o condomínio) e o corte do fornecimento dos inadimplentes.
O projeto é uma parceria da Sabesp com o Centro de Desenvolvimento e Documentação da Habitação (CEDIPLAC), entidade ligada à EScola Politécnica da USP.
Texto adaptado do site: www.sabesp.com.br
Saiba mais: No site da Sabesp você encontra vídeos explicativos sobre o assunto.
Reuso de água
Solução para a sustentabilidade
A água de reúso é produzida dentro das Estações de Tratamento de Esgoto e pode ser utilizada para inúmeros fins, como geração de energia, refrigeração de equipamentos, em diversos processos industriais, em prefeituras e entidades que usam a água para fins não potáveis
As empresas podem aproveitar o produto na cadeia produtiva e colaborar com a ampliação da oferta de água destinada ao abastecimento público, colaborando, assim, com a sustentabilidade ambiental.
Vale ressaltar que todo processo de produção da água de reúso da Sabesp é assegurado pelo sistema de gestão ISO 9001:2000, obedecendo a rigorosos parâmetros de qualidade.
A importância da água de reúso
O uso responsável da água é fundamental não somente nas regiões metropolitanas, mas em todo o mundo. Cada litro de água de reúso utilizado representa um litro de água conservada em nossos mananciais.
O assunto é tão importante que faz parte da Estratégia Global para Administração da Qualidade das Águas, proposta pela ONU, para preservação do meio ambiente. É uma maneira inteligente e capaz de assegurar que as gerações futuras tenham acesso a esse recurso tão precioso e essencial à vida: a água potável.
Para saber mais acesse http://www.sabesp.com.br
Isopor pode deixar de ser um resíduo problemático
Fonte: Globo News 14/04/2010
Confira no “Cidades e Soluções” desta quarta-feira (14), às 23h30.
Nesta semana, o “Cidades e Soluções” mostra como o isopor pode deixar de ser um resíduo problemático. Três exemplos comprovam que o uso inteligente do produto já faz diferença em favor da sustentabilidade.
Em Santa Catarina, o processo de reciclagem deu tão certo que uma empresa conseguiu reaproveitar 10% da produção nacional de 2009. Em São Paulo, os consumidores de uma feira de construção descobriram como o isopor pode substituir a madeira. E, no Rio de Janeiro, o programa de engenharia química, da CoppeUFRJ registrou a patente da tecnologia que transforma isopor, novamente, em matéria-prima para a indústria.
TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE
O tripé da sustentabilidade, atualmente tão falado, está pautado em três esferas principais: a econômica, a social e a ambiental, que devem caminhar sempre juntas.
Mas, para que ele é utilizado?
É uma ferramenta utilizada para orientar a empresa sobre o que é necessário quando quer assumir uma postura sustentável em sua totalidade. É um norteador para tomada de decisões, demosntrando transparência, responsabilidade e ética nos negócios.
A postura e interesses da empresa precisam respeitar os direitos, os valores humanos, os impactos por ela gerados ao meio ambiente e na própria organização.
Podemos dizer que quando uma empresa tem suas diretrizes pautadas no tripé, é uma empresa que assume a sustentabilidade como uma de suas características, sua marca.
O lucro da sustentabilidade
Confiram essa notícia publicada na Gazeta do Povo:
Construção civil investe em produtos ecoeficientes com preços competitivos para criar cultura do “morar verde”.
A busca por práticas menos impactantes ao meio ambiente tem sido uma constante em muitos setores da economia. Na construção civil um número crescente de empresários está enxergando com mais clareza a necessidade e o grande potencial de mudanças nos modelos de concepção, design, uso e funcionamento de edificações.
O impacto do setor fez soar o sinal de alerta: cerca de 40% das emissões de dióxido de carbono (CO2) no mundo são causadas por edifícios (da construção ao uso). No Brasil, as construções consomem 44% da energia gasta no país, sendo que 22% ocorre em uso residencial, 14% em comercial e 8% em prédios públicos, de acordo com levantamento do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS).
“A única forma de minimizar essa realidade é empregando sustentabilidade nas edificações. Com isso, todos os atores saem ganhando, seja o setor produtivo, governo ou cidadão”, afirma Marcelo Takaoka, presidente do CBCS.
Ele explica que ao incentivar a sustentabilidade nas construções, pode-se ter uma economia de 40% de água e 30% de eletricidade. “Para isso é preciso investir entre 3% e 5% do valor do imóvel em tecnologias ambientalmente saudáveis”, defende.
Por ser um mercado ainda incipiente, o CBSC não trabalha com estatísticas, mas estima que os prédios verdes valorizem em até 25% o preço do aluguel e venda. Com relação ao custo das unidades, dependendo do grau de sustentabilidade, podem ser de 5% a 10% mais caras.
Essa e outras questões envolvendo a sustentabilidade das construções estiveram em debate durante o evento “Oportunidades de mercado da construção sustentável”, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR), em parceria com a Gazeta do Povo. O evento reuniu empresários, engenheiros, arquitetos e estudantes.
Vejam a matéria completa aqui.
McDonald’s inaugura restaurantes ecológicos
“Tecnologias que minimizam impactos durante a implantação e operação das unidades”, foi a filosofia que deu origem aos novos restaurantes ecológicos do McDonald’s visando a construção ambientalmente responsável.
O projeto traz em destaque o emprego de energia limpa, reutilização e consumo consciente de água, além do uso de materiais naturais, renováveis, reciclados e de produção regionalizada construídos com as práticas mais avançadas no campo da sustentabilidade ambiental seguindo as diretrizes do US Green Building Council.
Para diminuir o consumo de recursos naturais, a construção dos novos restaurantes emprega pisos de material reciclado e vidros de lâmpadas fluorescentes. A tinta é ecológica, de base mineral e dispensa o emprego de massa corrida. Toda a madeira é certificada, proveniente de árvores extraídas de zonas de replantio. O cimento utilizado emprega de 35% a 70% da escória resultante da fundição de minério.
Para saber mais acesse:
http://www.mcdonalds.com.br/institucional/noticias_interna.asp?id=1256
Chique e sustentável…
Está prevista para dezembro a inauguração de Dalva e Dito, o novo restaurante do renomado chef Alex Atala. A especialidade será a cozinha brasileira elaborada com procedimentos e técnicas modernas, tudo com muito requinte e sofisticação.
O projeto do restaurante é do arquiteto Marcelo Rosenbaum e traz o retorno às origem do nosso país, apresentando uma arquitetura única, com paredes de “barro”, tinta de pigmento de terra, painel assinado por Athos Bulcão e muito mais…
Vale a pena conferir!